terça-feira, 4 de maio de 2010

DIA DAS MÃES (09/05)

CARTA ÀS MÃES

Minha irmã, se Deus te deu.

A luz da maternidade,

Deu-te a tarefa divina

Da renúncia e da bondade.


Lembra sempre em tua estrada,

Que a paz de tua missão

É feita dessa ternura

Que nasce do coração.

Porque, ser mãe, minha irmã,

É ser prazer sobre as dores,

É ser luz, embora a estrada.

Tenha sombras e amargores.



Ser mãe é ser a energia

Que domina os escarcéus,

É ser nas mágoas da Terra

Um sacrifício dos céus.



Pensa nisso e não duvides

Da grande misericórdia,

Que te deu na senda escura

A lâmpada da concórdia.

Recorda que está contigo

A missão de renovar,

De corrigir perdoando,

De esclarecer e ensinar.



Nos teus exemplos repousa

A esperança do Senhor,

Que há de salvar este mundo

Por meio de teu amor.

Casimiro Cunha (espírito), psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Mãe




MATER

Ei-la!...- senhora e serva, entre humana e divina,

Por mais a dor, por dentro, a espanque ou despedace,

Carreia a paz no gesto e o sorriso na face,

Fala e desvenda o rumo, abençoa e ilumina.



Anjo renovador, tem no lar e no trabalho a oficina,

Onde o serviço exclui grande parte do prazer mendace,

Ao seu toque de luz, a esperança renasce,

Suporta, recompõe, trabalha, sofre, ensina.



Mãe, um dia, quis Deus mostrar-se à vida humana,

Fez-te santa e mulher, escrava e soberana,

Vinculada nos Céus, de homenagens prescisdes!...

Carlos Bittencourt (espírito) , psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Mãe



MINHA MÃE

Desejava, Mãezinha, para testemunhar-te afeto e gratidão,

escrever-te um poema que me fotografasse o coração.

E, ao servir-me do verbo, quisera misturar

a beleza das flores e das fontes, o azul do céu, o ouro do sol e os lírios do luarl...



Anseio enaltecer-te!... A palavra, no entanto, Mãe querida,

não consegue mostrar as bênçãos incessantes que nos trazes à Vida.

Não encontro a expressão lúcida e bela

que nos defina claramente a luz que o teu sorriso nos revela...



Ofereço-te, assim ao carinho perfeito

o doce pranto de agradecimento que me verte do peito.

As lágrimas que choro de alegria refletem, uma a uma

as estrelas de amor que te engrandecem, – a tua glória em suma !...



És tudo de mais lindo que há no mundo, – o agasalho a ternura calma e boa,

o refúgio de santo entendimento, a presença que abençoa...

Desculpe, meu tesouro de esperança, se não te sei nobilitar

o reino de bondade e sacrifício, no sustento do lar!



E não sabendo, Mãe, como louvar-te a celeste afeição,

rogando a Deus te glorifique a vida, trago-te o coração.


Deus se revela em ti, no amor alto e perfeito,

Por isso, trazes, Mãe, nos recessos do peito,

A ternura sem par e a bondade sem lindes.


Maria Dolores (espírito) / psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: M]ae


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O Espiritismo
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