O Assistido |
Diante daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte. Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas. Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles recebendo muito do que nos falta. * É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como sejam: a verificação de nossas próprias vantagens; o conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos outros; o aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na preservação dos bens da vida; a paciência com os nossos obstáculos e males menores; o ensinamento da provação com que somos defrontados; a aquisição de experiência; as vibrações de simpatia; o auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros; o consolo nos sofrimentos que, porventura, nos fustiguem; o crédito moral que se registra, a nosso favor, na memória dos espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crises e empeços maiores que os nossos. * Serve a benefício dos semelhantes, tanto quanto possas e como possas, em bases da consciência tranqüila, sempre que encontres o próximo baldo de equilíbrio, espoliado de esperança, sedento de paz ou cansado de angústia, nas trilhas do cotidiano, porque a caridade é sempre maior nos dividendos para aquele que dá. Por isso mesmo, temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível: "mais vale dar que receber." |
* * * Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. www.espirito.org.br |
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
MENSAGEM DA SEMANA 20/01
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